quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Flora no ecossistema de ArDalk - Tanchagem

A tanchagem (Platango major) tem propriedades adstringentes. O chá das folhas serve como cicatrizante; combate diarreia, problemas gastrointestinais. Desinflama os gânglios; faz parar o catarro dos brônquios e desinflama boca e garganta. As folhas limpas e escaldadas em água fervente aplicadas sobre feridas ou úlceras são cicatrizantes e servem também contra lepra, e  queimaduras. O chá morno também serve para banho de assento em caso de leucorreia.

As folhas como emplastro curam feridas, fístulas e hemorroidas. A infusão de folhas serve para estancar hemorragias nasais, em caso de retenção de líquidos e para eliminar a tosse e as mucosidades. 

As folhas e espigas tomadas em cozimento são excelentes para curar algumas afecções hepáticas e estomacais. É uma planta desinflamatória.

Usa-se toda a parte aérea da planta, ou seja, as folhas e o pedúnculo. Basta macerar e colocar em água fervente duas colheres de sopa em um litro de agua e esperar esfriar. Coe e está pronto. Lave muito bem antes em água corrente, pois a tanchagem é muito rasteira e acumula terra e areia com facilidade. 

É um excelente cicatrizante. Para aftas, esse chá em bochechos é um grande remédio.

Indicações terapêuticas

Afecções das vias respiratórias, como boca e garganta.
Infecções, gota, excesso de ácido úrico no sangue e úlcera gástrica.
Inflamações nos ouvidos, nos olhos, nas gengivas, na garganta, nas amígdalas, na faringe, no estômago, nos intestinos, nos rins, na bexiga.
Gripes, apendicite, inflamações, conjuntivite, hemorroidas, problemas urinários,
Diarreia, cólica infantil, febres intestinais, feridas.

Há relatos de cura de ferida no útero e de HPV. Nesse caso, tomar o chá de tanchagem com chá de alfavaca durante quatro meses e a cada duas semanas fazer ducha vaginal com o chá de morno para frio. Essa receita também serve para câncer de colo de útero.

A Preservação do Bioma Terrestre e Biodiversidade nos beneficia a todos, ajude-nos !!!




domingo, 26 de janeiro de 2014

Aves no ecossistema de ArDalk - Trinca ferro

Trinca-ferro-verdadeiro

O trinca-ferro-verdadeiro é uma ave passeriforme da família Thraupidae.
No Brasil existem cerca de oito formas do gênero Saltator, todas relativamente parecidas. Apenas uma das espécies, o bico-de-pimenta é bem diferente, pois uma máscara preta desce até a garganta, e o bico tem uma cor laranja bem intenso. Muito caçado e apreciado por seu belo canto.
Também é chamado de trinca-ferro, bico-de-ferro, tempera-viola, pixarro, pipirão, estevo, papa-banana (Santa Catarina), titicão, tia-chica e chama-chico (interior de São Paulo).
Nome científicoSaltator similis⇒ dançarino semelhante ao tangará. Como os termos latinoSaltator e tupi Tangara têm a mesma transliteração- dançarino- encontrou-se no termosimilis para o Saltator similis a forma de se demonstrar o motivo da utilização dessa terminologia.

Características

Um pouco menor do que outras espécies do mesmo gênero, possuem o mesmo bico negro e forte que originou o nome comum dessas aves. Como no tempera-viola (Saltator maximus), apresenta dorso verde, cauda e lados da cabeça acinzentados. A listra superciliar é a mais comprida das três espécies (ave adulta), com o “bigode” menos definido e garganta toda branca. Por baixo, domina o cinza nas laterais, tornando-se marrom alaranjado e branco no centro da barriga. Asas esverdeadas. O juvenil não possui a listra tão extensa, sendo a mesma falhada ou inexistente, logo após saírem do ninho.
Bico bastante enérgico e fortificado (o quê deu cunho ao nome “trinca-ferro”), com cauda diferenciada em tamanho. Não existe diferenças corporais entre machos e fêmeas.
Seu canto varia um pouco de região a região, embora mantenha o mesmo timbre. Para diferenciar o macho da fêmea é necessário perceber o canto do macho e o piado da fêmea.

trinca-ferro-verdadeiro adulto

trinca-ferro-verdadeiro jovem

Alimentação

O trinca-ferro-verdadeiro é um típico onívoro, se alimentando de frutos, insetos, sementes, folhas e flores (como as do ipê). Aprecia os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Na infância seu regime alimentar é predominantemente animal. O macho costuma trazer alimento para sua fêmea.

trinca-ferro-verdadeiro se alimentando

Reprodução

ninho é construído em arbustos a 1 ou 2 metros de altura, é uma tigela espaçosa, com cerca de 12 centímetros de diâmetro externo, feita com folhas grandes e secas seguras por alguns ramos, resultando uma construção frouxa; no interior são colocadas pequenas raízes e ervas. Os 2 ou 3 ovos, alongados, medem cerca de 29 por 18 milímetros e são azul-claros ou verde-azulados, com manchas pequenas e grandes no pólo rombo, formando uma coroa. Durante o período de reproduçao, vivem estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território.

Casal de trinca-ferro-verdadeiro

Ovo de trinca-ferro-verdadeiro

Filhote de trinca-ferro-verdadeiro

Hábitos

Vivem em capoeiras, bordas de matas e clareiras. Está sempre associado às matas, ocupando o estrato médio e superior.

Bando de trinca-ferro-verdadeiro

Distribuição Geográfica

Distribui-se na parte central do Brasil e nordeste, na Bahia ao sul do País, no Rio Grande do Sul e toda a região Sudeste. Além de fronteiras vizinhas internacionais como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Flora no ecossistema de ArDalk - Cipó mil homens


Uma das plantas  com propriedades medicinais fortíssimas e com um nome bastante curioso é o Cipó Mil Homens, que, diferente do que o nome indica, não tem nenhuma aparência com homem algum, quanto mais com mil. A planta foi batizada pelo sanitarista Carlos Chagas, que usou o tal cipó para tratar milhares de operários das ferrovias contaminados por um tipo de malária. Existem várias outras maneiras de chamá-la, como jarrinha, buta, papo-de-peru ou cassaú, por exemplo, tendo em vista a existência de mais de 50 espécies do cipó. É uma planta trepadeira que costuma se enroscar em árvores das matas brasileiras e não somente nessas terras é utilizada como planta medicinal, pois toda a América do Sul pode ter fácil acesso a ela. Seus constituintes químicos são: óleo essencial, alcaloides, flavonoides  glicossídeos e taninos, lembrando que o óleo pode ser de ácido aristoláquico ou de aristoloquina.

Indicações e contra-indicações

O cipó mil homens é indicado para:

  • Asma
  • Febre
  • Problemas gástricos
  • Diarreia
  • Gota
  • Hidropisia
  • Convulsões
  • Epilepsia
  • Pruridos
  • Flatulências
  • Cólicas
  • Problemas nos rins, fígado e coração
  • Picada de cobra
  • Vermes
  • Vírus resistentes
  • Sífilis
  • Depressão
  • Nevralgia
  • Má digestão
  • Etc.

As contra-indicações e malefícios são:

  • Jamais pode ser usada durante a gravidez, pois tem efeito abortivo;
  • É altamente tóxica, tanto que os índios costumavam usar o cipó mil homens para envenenar a ponta das flechas. Portanto, só use se for por indicação terapêutica e não por mais de 30 dias;
  • Nas mulheres, aumenta o fluxo de sangue durante a menstruação;
  • Os obesos não devem consumir a planta, já que ela abre bastante o apetite;
  • Pessoas com problemas no fígado ou pressão alta devem evitar o consumo.

Chá do Cipó Mil Homens – Aprendendo a fazer e usar essa forte infusão

O chá dessa planta é muito conhecido por ser altamente eficaz, contudo deve ser tomado com moderação.
Infusão simples:
Coloque duas colheres de sopa da erva (encontrada em casas de medicamentos naturais) em um litro de água fervente, deixando que ferva por 10 minutos. Deixe esfriar e tome de 2 a 3 xícaras por dia, de preferência meia hora antes das refeições.
Chá com argila:
Misturar as propriedades do cipó com argila é um grande aliado nos tratamentos de tumores, cistos, miomas e até câncer. Há quem prometa que aplicando corretamente, 3 horas por dia ou durante toda a noite, de 15 a 25 dias o problema será eliminado. Basta misturar o chá da receita anterior a algumas colheres de argila, até fazer uma pasta, que deve ficar no lugar da enfermidade numa espessura de 0,5 a 1 centímetro.

Flora no ecossistema de ArDalk - Boldo Pequeno

BOLDO PEQUENO
Nome científico: Plectranthus spp.
Nomes populares: Boldo, Boldinho
Origem: África
Partes usadas: -
Usos tradicionais: ressaca, repatoprotetor, digestivo
Propriedades terapêuticas confirmadas por estudos científicos: -

Flora no ecossistema de ArDalk - Espinheira Santa

ESPINHEIRA SANTA
Muito usada na medicina  popular, a planta, que já era utilizada pelos índios há muito tempo, tem esse nome por causa de suas folhas, que tem pontas, lembrando espinhos e por ser considerada um “santo remédio”! A espinheira-santa (Maytenus ilicifolia)  também é chamada por outros nomes: cancorosa, cancerosa, cancorosa-de-sete-espinhos, coromilho-do-campo, erva-cancerosa, cangorça, espinho-de-deus, limãozinho, espinheira-divina, marteno, pau-josé, maiteno, salva-vidas  e sombra-de-touro.
É uma árvore de porte pequeno, chega aos cinco metros de altura, ramificada e produz pequenos frutos vermelhos. Tem fácil adaptação a solos mais úmidos, pode se desenvolver entre outras árvores, como o interior de bosques não muito densos ou a pleno sol. É ótima escolha para ações de conservação e uso sustentável.

Partes utilizadas da espinheira-santa
Costumam ser utilizadas as folhas, as cascas e as raízes da espinheira-santa no preparo de chás medicinais, infusões que tanto podem ser usadas interna quanto externamente, para tratamentos cicatrizantes de pele.
Os índios brasileiros sempre utilizavam a espinheira-santa para combater tumores e daí veio um dos seus nomes populares: erva-cancerosa. Na medicina popular, esta planta é indicada para dezenas de enfermidades, especialmente do aparelho digestivo.
Atualmente, após inúmeros estudos que comprovaram seus beneficios à saúde, a espinheira-santa passou a ser manipulada pela indústria farmacêutica na formulação de medicamentos.

Conheça seus principais benefícios


Combate úlcera de estômago e :
  • gastrite;
  • males do aparelho digestivo;
  • trata tumores;
  • anticonceptivo;
  • antisséptico;
  • antiespasmódico;
  • diurético (acaba com a retenção de líquidos, o que ajuda a emagrecer);
  • antiasmático;
  • antitumoral;
  • laxativo;
  • ajuda a combater o vício do álcool;
  • enfermidades do fígado;
  • reduz a produção de leite nas lactantes;
  • trata a hidropisia pelo abuso do álcool;
  • abortivo.
  • cicatrizante.
O consumo desta planta é proibido às gestantes, já que é abortiva e às lactantes, já que reduz a produção de leite. É utilizado para este fim por quem está parando de amamentar.

Flora no ecossistema de ArDalk - Fruta do Gravatá


GRAVATÁ

Aechmea muricata

Descrição : Planta da família das bromeliaceae, também conhecida como caraguatá.
Parte utilizada: Fruto.
Propriedades medicinais: Expectorante, diurético enérgico, tônico.
Indicações: Aparelho respiratório, asma, bronquite, coqueluche, diurético energético, doenças do aparelho urinário, expectorante, hidropisia, tosses.
Modo de usar: Suco do fruto: diurético, tosse, bronquite, expectorante.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Flora no ecossistema de ArDalk - Laranjeira


laranja é o fruto produzido pela laranjeira (Citrus × sinensis), uma árvore da família Rutaceae. A laranja é um fruto híbrido, criado na antiguidade a partir do cruzamento da cimboa com a tangerina. O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido. Frequentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidas, embora possam ser usadas em algumas receitas. A casca exterior pode ser usada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. A camada branca entre a casca e os gomos, de dimensão variável, raramente é utilizada, apesar de ter um sabor levemente doce. É recomendada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de consumir o fruto.
A laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Bálcãs (por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco), em romeno é portocalaportogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos .

Fauna existente em nossa área de Preservação - Lagarto

Lagarto-teiú (Tupinambis teguixim)

Classe: Reptilia
Ordem: Crocodilia
Família: Teiidae
Nome científico: Tupinambis teguixim
Nome vulgar: Lagarto-teiú
Categoria: Ameaçada
Maior lagarto do Brasil, podendo medir até 1 metro. É mais ativo durante o dia. Vive em tocas próximas à água, em terra firme. Ocorre em quase todo o Brasil, do sul do Amazonas ao norte da Argentina. Alimentam-se de ovos, frutos, carniça, folhas verdes, insetos, pequenas aves, lagartos e roedores. Põe 15 a 40 ovos, que são chocados em formigueiros e cupinzeiros, aproveitando seu calor. Os filhotes nascem com a cabeça verde e o corpo negro, com manchas brancas. Habitam florestas, cerrados e caatingas. São de hábito onívoro.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Flora no ecossistema de ArDalk - Urtigão


URTIGÃO

Urera baccifera

Descrição : Planta da família das Urticaceae. Também conhecida como cansanção (AM), urtiga-brava, urtiga-mansa, urtiga-maior, urtigão, urtiga-vermelha.
Parte utilizada: Folhas jovens; rizoma e raízes (outono).
Princípios Ativos: nitrato de potássio, acetilcolina, histamina, ácidos fórmico, ácidos gálico, cálcio, caroteno, enxofre, magnésio, potássio, silício, tanino, vitamina C.
Propriedades medicinais: Adstringente, antiinflamatória, anti-reumática, antianêmica, antidiabética, anti-hemorroidária, anti-sifilítica, anti-hidrópica, depurativa, diurética, galactagoga, hemostática, revulsiva.
Indicações: Afta, afecções de pele, amenorréia, anúria, ciática, diarréia, disúria, edema, enurese, epistaxe, erisipela, feridas, gota, hidrocefalia, infecções micóticas da pele, leucorréia, menopausa, queda de cabelos, psoríase, picadas, tinha, úlceras, urticária.
Contra-indicações/cuidados: as sementes são tóxicas.
Modo de usar: decocção das folhas ou raiz.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Flora no ecossistema de ArDalk - Mamica de cadela


DESCRIÇÃO: mamica-de-cadela (Brosimum gaudichaudii ), também conhecida por mama-cadela, algodão-do-campo, amoreira-do-campo, mururerana, apé, conduru, inhoré (no Ceará),  é espécie comum nos cerrados, com grande valor na medicina popular e na indústria de medicamentos. E um arbusto lactescente e de pequeno porte. Tem frutos amarelo-alaranjados, semelhante às mamas de uma cadela, com cerca de dois centímetros de diâmetro.

INDICAÇÃO: Chá de Mamica de Cadela => Bronquites, discromia, gripes, má-circulação do sangue, vitiligo, manchas, úlcera gástrica, resfriados.

COMO FAZER: 2 colheres de sopa para um litro de água.
Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos a partir do momento em que se inicia a ebulição, após esse tempo, retire do fogo e deixe repousando, tampada, por 10 minutos. Coe e está pronto para o uso.

COMO BEBER: Tomar 2 a 3 xícaras ao dia. 

Flora no ecossistema de ArDalk - Guaco do mato

Guaco do mato
Nome popular: Guaco, Guaco-trepador
Nome científico: Mikania glomerata Spreng.
Família: Compositae (Asteraceae).
Origem: Sul do Brasil.
Propriedades: Ação tônica (restaura energia), depurativa (eliminação de toxinas do sangue), febrífuga (combate a febre) e peitoral, estimulante do apetite e antigripal
Características: Trepadeira sub-lenhosa, de grande porte, perene. Apesar de ser nativa da região sul do Brasil, seu uso medicinal tem feito com que seja cultivada em vários estados, inclusive na região nordeste, onde em muitos locais a planta não chega a florescer.
Parte usada: Folhas.
Usos: Na região sul ela vem sendo muito usada na medicina popular há séculos, atribuindo-se às folhas as propriedades: ação tônica (restaura energia), depurativa (eliminação de toxinas do sangue), febrífuga (combate a febre) e peitoral, estimulante do apetite e antigripal.

As informações etnofarmacológicas citam o uso de seu cozimento (decocto) em gargarejo e bochecho nos casos de inflamações na boca e na garganta e a aplicação local da tintura, em fricções ou em compressas nas partes afetadas por traumatismos, nevralgias, prurido (coceira) e dores reumáticas. A única dessas propriedades que foi confirmada por estudos científicos foi sua ação sobre as vias respiratórias, justificadas pelo seu efeito broncodilatador, antissígeno, expectorante (expulsão do muco) e antiedematogênico (evita formação de edemas). Sendo assim, seu uso é permitido nesses casos nos programas de saúde pública e na prática caseira da medicina popular devidamente orientada.
Forma de uso / dosagem indicada: Para o tratamento caseiro da tosse, bronquite e das crises de asma, pode-se fazer uso do xarope, preparado cozinhando-se suas folhas bem picadas na proporção de uma parte para dez partes de água e mantendo-se a fervura até o aparecimento do cheiro da cumarina (composto presente na planta). Junta-se então um punhado de hortelã ou malvariço e deixa-se corar. Em seguida, basta juntar a mesma quantidade de açúcar ou um pouco mais e ferver novamente, até sua completa dissolução. O xarope pode ser guardado por até 15 dias em frasco fechado. Toma-se 1 colher de sopa 3 a 4 vezes ao dia.

Outras formas de uso são o chá por infusão e a tintura. O chá é preparado juntando-se água fervente a quatro a seis folhas cortadas em pedaços pequenos em uma xícara (de chá), do qual toma-se uma xícara, 2 a 3 vezes ao dia. A tintura pode ser feita deixando-se em infusão 100 gramas das folhas trituradas em 300ml de álcool a 70°GL para ser usada externamente, depois de filtrada em fricções ou compressas locais.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Flora no ecossistema de ArDalk -Marcela

Nome popular: Marcela-do-campo, Macela.
Nome científico: Achyrocline satureioides (Lam.) DC
Família: Compositae.
Origem: Sul e Sudeste do Brasil.
Propriedades: Antiinflamatório, antiespasmódico (reduz contrações musculares involuntárias) e analgésico, sedativa e emenagoga.
Características: Herbácea perene, de 60 a 120 cm de altura. Cresce espontaneamente em pastagens e beira de estradas, sendo considerada pelos agricultores como uma planta daninha. Suas inflorescências (flores) secas são utilizadas em muitas regiões para o preenchimento de travesseiros e acolchoados. É na medicina caseira, entretanto, em que seu uso é maior, tanto no Brasil como em outros países da América do Sul.
Parte usada: Planta toda.
Usos: Em experiências com animais têm sido comprovada suas propriedades analgésica, antiinflamatória, relaxante muscular externo e interno (músculos gastrointestinais), sem nenhum efeito tóxico colateral. Estudos in vitro no Japão mostraram que extratos das flores desta planta inibiram em 67% o desenvolvimento de células cancerosas. Pesquisadores americanos demonstraram propriedades antiviróticas do extrato aquoso quente de suas flores contra células T-Linfoblastóides infectadas com o vírus HIV.
Forma de uso / dosagem indicada: O chá de suas flores e ramos secos na proporção de 5 gramas por litro de água fervente, é usado no Brasil no tratamento de problemas gástricos, epilepsia e cólicas de origem nervosa. Também é empregada como antiinflamatório, antiespasmódico (reduz contrações musculares involuntárias) e analgésico, para diarréia e disenteria, como sedativa e emenagoga.
Contra diarréias, disenterias e como digestivo (estomacal, hepático e intestinal) é recomendada na forma de chá, preparado adicionando-se água fervente em 1 xícara (de chá) contendo 1 colher (de chá) de inflorescência picada, na dose de 1 xícara em jejum, meia hora antes das principais refeições. Em uso externo contra nevralgias, cólicas (intestinais e renais), menstruações dolorosas, dores articulares e musculares, é recomendada na forma de cataplasma e de banho por imersão, preparados com 5 colheres (de sopa) da planta inteira picada em 1 litro de água fervente.
Na Argentina, a infusão de 20 gramas de flores por litro de água quente é ingerida para ajudar na regulação do ciclo menstrual e para o tratamento da asma. No Uruguai o seu chá possui a mesma aplicação, além do emprego para problemas estomacais, digestivos e gastrointestinais, como emenagoga, sedativa e antiespasmódica (reduz contrações musculares involuntárias).
Cultivo: É multiplicada exclusivamente por sementes.

Flora no ecossistema de ArDalk - Carqueja



A carqueja, de nome científico Baccharis trimera L., também conhecida como carqueja-amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina ou iguape, é uma planta medicinal de sabor amargo que pode ser utilizada no combate a diversas doenças.

Para que serve a carqueja

Má digestão, prisão de ventre, diarreia, gastroenterite, anemia, gripe, febre, doenças hepáticas, diabetes, vermes intestinais, afta, amigdalite, anorexia, azia, bronquite, colesterol, doenças da bexiga, dos rins, pâncreas e baço; má circulação do sangue, feridas.

Propriedades da carqueja

Contém os compostos: alfa e beta-pineno, flavonas, saponinas, flavonóides, compostos fenólicos, lactonas sesquiterpênicas, alcalóides, álcool sesquiterpênico, apigenina, quercetina, luteolina, hipidulina, germacreno D, dilactonas A, B e C, e por isso a carqueja é: antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarreica, antidiabética, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, anti-inflamatória, anti-reumática, aromática, colagoga, depurativa, emoliente, febrífuga, hipocolesterolêmica, laxante, moluscocida, anti-Trypanossoma cruzi, hipoglicêmica, sudorífica, tenífuga, tônica e vermifuga.

Modo de uso da carqueja

  • Chá: Para cada meio litro de água fere vente acrescente 10 gramas da erva. Tomar 3 xícaras por dia.
  • Culinária: Na preparação de carnes gordas acrescente flores de carqueja ou mesmo as Hastes juntamento ao preparado do tempero.

Efeitos colaterais da carqueja

Quando consumida em excesso pode baixar baixar os glóbulos brancos e por isso a imunidade, deixando o indivíduo susceptível à doenças. Pode ainda causa hipotensão e por isso não deve ser utilizada ao mesmo tempo que medicamentos para hipertensão ou diabetes.

Contraindicações da carqueja

Gravidez e lactação.

Flora no ecossistema de ArDalk - Hortelá

HORTELÁ
A hortelã é uma planta medicinal rica em minerais como cálcio, ferro, fósforo, potássio e nas vitaminas A, B e C. Com ela pode-se fazer um ótimo remédio caseiro para má digestão.
A hortelã, cientificamente chamada de Mentha piperita L., também é conhecida popularmente como hortelã pimenta e hortelã apimentada.

Para que serve a hortelã

A hortelã serve para o tratamento da azia, má digestão, problemas do fígado e vesícula biliar, flatulência, náuseas, vômitos, cólon irritável, dor de dente e nevralgias. O uso do óleo essencia de hortelãl é indicado para combater inflamações orofaríngeas, gripe, tosse, bronquite, faringite, rino-sinusite e seu uso externo na dor muscular.

Propriedades da hortelã

A hortelã possui propriedade anti-séptica; anestésica; tranquilizante suave; analgésica (principalmente a nível local e das mucosas do aparelho digestivo); antitússica; mucolítica; expectorante e descongestionante das vias respiratórias pelo óleo essencial.

Modo de uso da hortelã

As partes utilizadas da hortelã são as folhas inteiras, caule e o óleo essencial. Na forma de chá, tintura e como erva aromática na preparação de saladas e alguns pratos quentes.
Uso interno
  • Chá de hortelã: Adicionar 1 colher (de chá) de folhas secas ou frescas de hortelã numa xícara de água fervente. Deixar repousar por 5 minutos, coar e beber a seguir. 
  • Tintura (1:5): 50 gotas, uma a três vezes por dia.
  • Tintura mãe: 40 gotas, três vezes ao dia.

Flora no ecossistema de ArDalk - Pata de Vaca

PATA DE VACA

Pata-de-vaca - Bauhinia variegata

A pata-de-vaca (Bauhinia variegata) é uma árvore da família Fabaceae - Caesalpinoideae, também conhecido como unha-de-vaca.

Características

Esta árvore é considerada de porte médio (vai de 5 a 9 metros de altura). Geralmente apresenta tronco tortuoso, com 30 a 40 centímetros de diâmetro. Árvore muito procurada pelas abelhas, em função de sua florada exuberante, a pata-de-vaca vai muito além de uma beleza plástica.
Pertencente ao gênero Bauhinia, com vários formatos e flores, aqui vale uma dica: é preciso prestar atenção às suas folhas. Se elas tiverem o formato exato de uma pata de vaca (daí o nome), ela tem mais importância do que embelezar ou mesmo trazer sombra a um ambiente.
Esta espécie contém compostos químicos capazes de auxiliar no combate ao diabetes e a outras enfermidades, geralmente extraídos de sua folha, flor e casca. No caso da Bauhinia variegata, de origem indiana e chinesa, que possui flores brancas, rosas ou roxas, descobriu-se uma propriedade importante: ela tem uma proteína semelhante à insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas, fundamental no processo de controle da taxa de glicose no sangue. É também bastante usada no paisagismo. Mas há espécies nativas. Somando-se às exóticas (caso em questão), são mais de 300 espécies, algumas bem parecidas entre si.

Flora no ecossistema de ArDalk - Figueira

FIGUEIRA
As figueiras, também conhecidas como fícus , são plantas, geralmente árvores, do gênero Ficus, da família Moraceae. Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo , especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um dos maiores do Reino Vegetal.
As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes têm a capacidade de deformar as paredes das residências.
Por fornecerem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais dispersores de sementes, têm importância na preservação das vegetações nativas tropicais e subtropicais. Os figos caídos no solo e na água servem também de alimentos a vários outros animais, incluindo peixes e insetos.

Flora no ecossistema de ArDalk - Limão Comun

Limão Comum
limão (conhecido no Brasil e na África como limão-siciliano ou limão-verdadeiro; espécie Citrus x limon) é o fruto de uma pequena árvore de folha perene originária da região sudeste da Ásia, da família das rutáceas. Apresenta diversas variedades cultivadas, sendo uma dezena delas frequentes, como, por exemplo, o limão-eureca, o limão-lisboa, o limão-fino, o limão-verno, o limão-villafranca, o limão-lunário etc.
Este artigo não trata de três outras espécies de frutas cítricas, chamadas de limas em Portugal e de "limões" no Brasil, e mais conhecidas no Brasil do que o limão-siciliano: Citrus × latifolia ou limão-taiti, Citrus aurantiifolia ou limão-galego, Citrus x limonia ou limão-cravo.

Flora no ecossistema de ArDalk - Cedro

CEDRO
Nomes populares:
acaiacá, acaiacatinga, acajá-catinga, acajatinga, acaju, acaju-caatinga, capiúva, cedrinho, cedro-amarelo, cedro-batata, cedro-branco, cedro-fofo, cedro-rosado, cedro-de-carangola, cedro-do-rio, cedro-cetim, cedro-diamantina, cedro-rosa, cedro-roxo, cedro-verdadeiro, cedro-vermelho, cedro-da-bahia, cedro-da-várzea, cedro-do-campao, iacaiacá.
Ocorrência:
O cedro está amplamente distribuído no território nacional, podemos encontrá-lo do Pará ao Rio Grande do Sul em altitudes de 5 a 1.800 metros. Podemos encontrar alguns exemplares desta espécie no sítio Natureza Divina.
Classificação científica
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Sapindales
Família:
Meliaceae
Género:
Cedrela
Espécie:
Cedrela
fissilis Vell.
Esta árvore pode ser encontrada em diversos tipos de formações florestais no Brasil, de porte e beleza apreciável, é muito procurada no mercado nacional e internacional de madeiras. De madeiras leves, possuem diversificados usos e além disso, tem coloração semelhante ao mogno.
O cedro é uma árvore caducifólia (perde suas folhas em épocas de reprodução), com altura variando entre 10 e 25m e DAP (diâmetro à altura do peito), entre 40 e 80cm. Apresenta tronco reto ou pouco tortuoso, a copa é alta e em forma de corimbo, o que a torna muito típica. Quando adulta, precisa de sol, geralmente cresce em clareiras e é medianamente tolerante ao frio.
As folhas são compostas, medindo entre 25 a 45 cm, muito variáveis quanto à forma, com 8 a 30 pares de folíolos oblongo-lanceolados a oval-lanceolados.
Flores agrupadas em tirsos axilares de 30 cm na média, pequenas e de coloração branca, com tons esverdeados e ápice rosado. Trata-se de uma planta hermafrodita (possui flores femininas e masculinas no mesmo exemplar), porém a fecundação é cruzada (a troca de pólens ocorre com outros cedros, sendo favorecido pelos polinizadores que possivelmente são as mariposas) e o mecanismo que favorece a alogamia é o amadurecimento das flores femininas e masculinas em períodos distintos.
Os frutos são cápsulas em forma de pêra, deiscentes (abrem-se na maturação), lenhosas, ásperas, de coloração marrom, com lenticelas claras e alojam de 30 a 100 sementes viáveis.
As sementes são aladas (morfologia que possibilita ser levada longe da planta mãe pelo vento – agente dispersor desta planta), de coloração bege a castanho-avermelhada e apresentam dimensões de até 35mm de comprimento por 15mm de largura. Cada quilograma contém cerca de 21.000 a 24.000 sementes.
Para produção de sementes, deve-se colher os frutos duas ou três semanas antes da abertura natural, para que as sementes não sejam levadas pelo vento. A coloração do fruto indica a maturação, pois passa de verde para marrom-clara, indicando a maturidade fisiológica da semente.
Os frutos devem ser colocados em local seco e ventilado até completar a abertura do fruto; para retirar as sementes, agite os frutos que completaram a deiscência, depois coloque as sementes em sementeiras preparadas com substrato rico em matéria orgânica. A taxa germinativa geralmente é superior a 80% e ocorre após doze à dezoito dias da semeadura.
A floração e frutificação do cedro ocorre somente após 10 a 15 anos de seu plantio, e os períodos reprodutivos desta planta ocorrem em difentes épocas do ano, nos diferentes estados do país. Como exemplo, em São Paulo e Paraná, a floração ocorre de setembro á janeiro, no Pará ocorre de janeiro á março. A frutificação em São Paulo ocorre de junho á setembro e no Paraná ocorre de julho à agosto.
Normalmente, o cedro ocorre em solos profundos e úmidos, de textura argilosa a areno-argilosa, e bem drenados. Não se desenvolve adequadamente em solos mal drenados, rasos ou com lençol freático superficial.
O cedro também apresenta crescimento pouco afetado em solos contaminados por metais pesados.
A praga mais importante para o cedro é a broca-do-cedro (Hypsipyla grandella Zeller), que ataca a gema apical da planta, dificultando seu desenvolvimento ou até mesmo levando a planta á morte.
A madeira do cedro é amplamente utilizada na construção civil, naval e aeronáutica, movelaria, marcenaria, confecção de instrumentos musicais e esculturas, entre outros.
Além disso, da madeira do cedro extrai-se óleo essencial com perfume semelhante ao cedro-do-líbano.
Por ser uma árvore de beleza ornamental, pode ser empregada em projetos paisagísticos e arborização urbana. Além disso, é de grande importância seu uso na recuperação florestal de áreas degradadas e de matas ciliares, também para recuperação de solos contaminados por metais pesados.